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Enxugando gelo

Ferros-velhos: fiscalização nos locais não é suficiente para conter furtos de cabos e metais

Diariamente, criminosos, usuários de drogas e moradores em situação de rua furtam alguma coisa e logo estão na rua

Ferro-velho na Praça da Bandeira. Paga-se bem pelo cobre, principal alvo dos criminosos (Foto: reprodução)
Ferro-velho na Praça da Bandeira. Paga-se bem pelo cobre, principal alvo dos criminosos (Foto: reprodução)

Grande calcanhar de Aquiles da região da Grande Tijuca, os furtos de materiais de metal ou fiação de cobre é um dos principais problemas envolvendo segurança pública e, principalmente, de assistência social. Usuários de drogas, moradores de rua fazem da venda desse material seu ganha-pão. Em um ferro-velho, por exemplo, paga-se R$ 19 o quilo do cobre, material contido nos fios.

E de tudo se furta e tudo se vende nos ferros-velhos. Recentemente, portão de alumínio furtado de clínica na Tijuca, grades de prédio, fiação. Tudo é levado. Às vezes, recuperado. Os presos, nornalmente, são soltos após audiência de custódia. A polícia "enxuga gelo".

A Prefeitura, através da Secretaria de Ordem Pública, nos informou, em nota, que a Operação Ferro-Velho é realizada regularmente pela SEOP em toda a cidade do Rio de Janeiro e tem como objetivo identificar os estabelecimentos clandestinos e coibir furto de cabo e fio, furtos estes que prejudicam muito a população no dia-a-dia. 

Mas, ao mesmo tempo de que SEOP diz "regularmente", apenas seis ações de fiscalização foram feitas em todo Rio em 2023. O "regularmente" se equivale a "uma por mês" (resposta completa no fim da reportagem)

Espalhados

Não se sabe quantos ferros-velhos existem na cidade do Rio. Na região da Grande Tijuca tem alguns ferros-velhos espalhados. São dois na Praça da Bandeira, três no Maracanã, dois na Tijuca e um em Vila Isabel. Mas em 2023, somente um ferro-velho foi fiscalizado pela SEOP, na Tijuca.

Na Câmara dos Vereadores, o projeto de lei 347ª/202, de autoria do vereador Márcio Ribeiro, Dr. Gilberto e Waldir Brazão, estipula que os estabelecimentos comerciais de sucata e ferro-velho deverão manter em seu poder, devidamente atualizado, o cadastro com dados de pessoa física ou jurídica e a procedência dos materiais". Mas os moradores questionam se há fiscalização da Prefeitura.

"Esse problema precisa e deve ser combatido com fiscalização contínua, semanal. Esse projeto é para, justamente, termos controle do que entra e sai nos estabelecimentos, não virar "terra sem lei". E creio que não sejam só moradores de rua, não. Há também uma quadrilha especializada que fazem dinheiro com a venda desses metais", declarou o vereador Márcio Ribeiro, que informou que irá conversar com os órgãos de fiscalização para pedir mais continuidade nas ações.

A Secretaria de Ordem Pública informa que em 2023 foram realizadas seis ações de fiscalização a ferros-velhos na Grande Tijuca. Quatros foram multados e interditados. Durante essas operações foram apreendidos um total de 55 quilos de cobre e 17 quilos de fios sem procedência. 

No dia 16, um ferro-velho ilegal localizado na Rua dos Araujos, na Tijuca, foi demolido pela secretaria. Os agentes encontraram 15 quilos de cobre sem procedência e um revólver calibre 38 e três projéteis. A SEOP informa que muitos estabelecimentos ficam localizados em áreas sob influência do crime organizado, sendo preciso o apoio da polícia. 

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