
Ao longo dos meses de janeiro e fevereiro do ano corrente, 7.165 pessoas ingressaram no Sistema Prisional do Estado do Rio de Janeiro; sendo que, desse total, 3.296 indivÃduos já encontram-se soltos. Os dados são da Secretaria de Estado de istração Penitenciária (SEAP-RJ).
A sensação de insegurança cresce a partir do momento que a Justiça concede liberdade. Quem prende, colocando muitas vezes a vida em risco, lamenta.
"Muitas vezes a PolÃcia Militar e Civil enxugam gelo. Bandidos são presos e na custódia são liberados para fazer de novo. Iremos continuar trabalhando, mas a Justiça precisava fazer a parte dela", relatou um policial que pediu anonimato.
"A população carcerária no Brasil é enorme, terceira do mundo. Então, aqui se prende. Mas as condições são insalubres, o detento não se regenera, sai pior. Além disso, a PolÃcia Militar que prende um bandido com 10, 15, 20 agens pela polÃcia e é solto, deve dar um desânimo nos profissionais das Forças de Segurança. O Brasil prende, mas prende mal. No Rio de Janeiro deveria ter mais diálogo. A PolÃcia Militar deveria ter 40 mil agentes e tem metade. Falta investimento na estrutura e, principalmente rever o Código Pênalti", ressalta Jaime Miranda, presidente do Conselho de Segurança da Grande Tijuca.
Procuramos o Tribunal de Justiça para posicionamento sobre o número de criminosos soltos e não tivemos retorno.